Naos Tabacaria Contemporânea & Head Shop Joinville

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O hábito de consumir rapé


Pessoal, hoje iremos falar sobre o hábito de consumir rapé, que ainda tem adeptos no Brasil. 


Na Naos Tabacaria Contemporânea e Head Shop em Joinville - SC você encontra o Rapé Isento de fumo, feito a base de fécula de mandioca, semente de imburana e cânfora, bem como vários aromas de rapé a base de tabaco, como: Eucalípto, chocolate, cravo,  Imburana, cravo e canela, caratinga com imburana e natural. 
www.naostabacaria.com.br

O hábito de consumir rapé


O rapé (do francês râper, "raspar") é o tabaco (ou fumo) em pó para inalar.
O hábito de consumir rapé era bastante difundido no Brasil até o início do século 20. Era visto de maneiras contraditórias: às vezes como hábito elegante, às vezes como vício. Há menções ao hábito em obras de Machado de Assis em Bote de rapé e Eça de Queirós em Os Maias.
Vendiam-se caixinhas dos mais diversos materiais, nobres ou não tais como prata, madeira,papel-maché à semelhança das caixas de fósforo conhecidas como tabaqueira. Algumas eram verdadeiras jóias.


Podia-se comprá-lo já ralado e pronto para consumo, ou ainda um pedaço de fumo inteiro. Nesse caso, com um minúsculo ralador ralava-se o fumo na hora para se obter um cheiro de qualidade superior, da mesma forma como, para se obter um bom café, o grão é moído na hora.

Modo de uso

Um procedimento, considerado elegante, para se cheirar rapé consistia em primeiro, fechar-se uma das mãos, na vertical. Depois esticava-se o dedão firmemente para cima. Ao fazer isso aparece, na junção da mão com o braço, um oco, produzido pelo tendão esticado dodedo. Nesse oco se coloca o pó. Aproxima-se então o pó de uma das narinas, tendo a outra tampada com o dedo indicador da outra mão. Aspira-se com força fazendo com que o pó entre pela narina e em seguida, o espirro vem.
O rapé, em tempos passados, foi o grande estimulante do nariz. Ainda é possível encontrá-lo em tabacarias, fabricados em pequenas indústrias. No Nordeste e Norte do Brasil, entretanto, os mesmos comerciantes de tabaco costumam preparar rapé artesanal e estocá-lo para venda. Esse rapé artesanal adiciona ao tabaco outras plantas, como sementes de cumaru-de-cheiro e imburana, cravo-da-índia, canela,erva-doce, entre outros.

Dependência
O rapé é feito do tabaco, derivado da planta Nicotiana tabacum, que após preparação serve para fumar, cheirar ou mastigar, sob forma de cigarros, charutos, cigarrilhas, rapé e fumo de rolo. Na planta do tabaco encontra-se a nicotina, que pode viciar o organismo, transformando o usuário de rapé em dependente químico.

Uso tradicional nas sociedades indígenas


Algumas tribos indígenas produzem tradicionalmente seu rapé. É considerado terapêutico, e algumas etnias também o preparam comenteógenos como as sementes de Paricá. Entretanto, o rapé indígena é apenas para consumo não-ritual, e cada etnia possui suas próprias receitas. Os hunikuins (kaxinawás) do Acre o preparam com meia porção de tabaco e meia porção de cinzas de madeiras selecionadas. Consomem o rapé com grandes canudos em forma de V chamados tipí, pois nesse caso não aspiram, e sim são "soprados" por um parceiro. Relatam que o rapé se usa para esfriar o corpo, pois quando se trabalha muito debaixo do sol, ao ir tomar banho de água fria das cacimbas, pode-se pegar um resfriado, e é bom cheirar rapé antes. Mais que estimulante, portanto, o que o uso do rapé faz é baixar a pressão.
A forma tradicional de preparar rapé é utilizando fumo de rolo. Esse fumo é vendido enrolado em palhas de palmeira. O tabaco é fracionado com uma faca (migado) e depois torrado cuidadosamente em uma panela seca, sem deixar que se incendeie. Os outros temperos também costumam ser torrados, pois depois disso é necessário colocar o conteúdo em um pano fino, como o utilizado para fraldas de algodão, enrolado, e golpeado com um bastão para ir soltando o pó fino. Esse pó fino, sem resíduos, é o rapé pronto para ser inalado.

Fonte: Wikipédia

Nenhum comentário:

Postar um comentário